terça-feira, 27 de setembro de 2011

Projeto segue com revitalização em áreas pichadas

No último sábado, ocorreu mais uma etapa do projeto Grafite Legal, em Presidente Prudente. Conforme o assessor municipal da Juventude, Juliano Borges, a aula foi a última das 15 teóricas, ministradas pelo professor Rafael Nunes Ribeiro. “Com o término dessa etapa, vamos agora iniciar as aulas práticas. Neste sábado [1º de setembro], às 9h30, vamos grafitar o banheiro do Parque do Povo”, comenta.
De acordo com ele, a ação conta atualmente com 30 alunos. “Além de promovermos a cidadania entre os jovens, diminuímos a pichação em Presidente Prudente”, pontua.
O assessor diz que além de difundir a arte do grafite, a ideia é dar uma opção de renda aos alunos através do projeto. “Recebemos solicitações de empresários e moradores da cidade que querem ter sua empresa ou residência grafitada. Portanto, há um demanda. Então acreditamos que com esta capacitação eles terão uma opção de renda a mais”, aponta.
Opinião não muito diferente ostenta o coordenador do projeto e produtor cultural, Leonardo Ferreira, o Léo. “Temos grafiteiros que atuam como cartazista em supermercado. Muitos entram no curso pensando só na fama, mas mostramos a eles que o mercado é bem amplo”, enfatiza. Ele diz também, que pode se notar uma evolução no aprendizado dos alunos. “Eu trouxe uma experiência diferente para eles, uma aula com o Nico [Alan Trevelin]. Isso até por uma demanda deles.

Imóveis na região do ABC são em média 40% mais baratos que na cidade de São Paulo

Fonte: InfoMoney


São Paulo - As cidades do ABC paulista podem ser uma boa oportunidade para quem pretende comprar uma casa ou apartamento. Isso porque os imóveis na região custam, em média, 40% menos que na cidade de São Paulo.
Na capital paulista, por exemplo, o metro quadrado custa entre R$ 2.466 e R$ 8.519, enquanto no ABC os preços vão de R$ 2.100 a R$ 4.500. Além da vantagem em relação aos preços, a região ainda é estratégica devido às vias de acesso para o litoral e para a cidade de São Paulo.
O ABC ainda apresenta alto grau de urbanização, espaços de lazer, reservas naturais e indústrias, rede ferroviária, as rodovias Imigrantes e Anchieta, além do trecho sul do Rodoanel.
"Um dos diferenciais do ABC é, sem dúvidas, a qualidade de vida. As cidades da região oferecem alta qualidade de serviços públicos, com saúde e educação, e conseguem reverter casos negativos como o de Diadema. A cidade, antes vista como violenta, conseguiu mudar a sua imagem e tem atraído cada vez mais investimentos, que devem aumentar, graças ao trecho sul do Rodoanel e aos recursos do pré-sal", disse o presidente da MZM Construtora, Francisco Diogo Magnani.
 
Comparação

Em Pinheiros, São Paulo, um apartamento de alto padrão, de 210 metros de área privativa, três vagas na garagem, hidromassagem, salão de festas, jardim, sauna, piscina e sala de ginástica custa cerca de R$ 2,6 milhões.
Já no centro de São Bernardo do Campo, no ABC, um apartamento de alto padrão, com 211 metros quadrados, quatro vagas na garagem, com salão de festas integrado a espaço gourmet, churrasqueira, sala de ginástica, salão de jogos infanto-juvenil, brinquedoteca, lan-house, piscina coberta e aquecida, playground, sauna seca com sala de descanso e aspiração central, custa em média R$ 1,1 milhão.

Shopping de SP afirma cumprir exigências da Cetesb

 Fonte: Agência Estado

São Paulo - O Shopping Center Norte, localizado na zona norte de SP, divulgou nota hoje, afirmando que mantém a normalidade de suas operações e está tomando as medidas legais e administrativas em relação à decisão que determina a suspensão de suas atividades.
Nesta terça, o shopping Center Norte, seu complexo de estacionamentos, o hipermercado Carrefour e o Lar Center receberam auto de interdição da Prefeitura de São Paulo, obrigando os estabelecimentos a fecharem em 72 horas. Segundo a administração municipal, o centro comercial fica em região contaminada por gás metano e corre risco de explodir.
Na nota, o Center Norte diz que não concorda com a medida da prefeitura, uma vez que tem cumprindo as exigências da Cetesb para resolver a questão ambiental, por meio do monitoramento diário da área e das obras para a instalação de drenos para a exaustão do gás metano existente no solo.
O gás metano identificado está localizado abaixo do piso do empreendimento, sob a camada de concreto, onde, segundo o estabelecimento, as condições para que ocorra uma explosão são nulas.
No texto, afirma-se ainda que "o Shopping Center Norte assegura que a normalidade de suas atividades não coloca em risco a segurança e a saúde de seus lojistas, funcionários, clientes e fornecedores, razão pela qual não concorda com a decisão do órgão público".

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dicas de compra e venda de imóveis - IPTU

O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é a taxa cobrada pela prefeitura por uso ou posse do imóvel em área urbana. É calculado sobre o valor venal do imóvel, que deve ser igual ao seu valor de venda. Quem não paga IPTU corre risco de perder o imóvel.
A alíquota varia conforme o município. No caso da capital paulista, ela é de 1% sobre o valor venal para imóveis residenciais e de 1,5% sobre o valor venal para terrenos e não-residenciais.
Há descontos conforme o tamanho do imóvel, confira aqui as regras.
O carnê é enviado ao proprietário, no endereço do imóvel tributado, no início do ano. Em São Paulo, quem não receber o carnê pode solicitar gratuitamente a segunda via nas subprefeituras ou aqui.
Em São Paulo, quem discordar do valor da cobrança pode ser contestá-lo em até 90 dias após o vencimento do primeiro pagamento, mas deve continuar pagando as prestações. Em São Paulo, é preciso preencher formulário no site da prefeitura e entregar documentos na subprefeitura da região ou na Secretaria de Finanças.

Quem é isento do IPTU?

Na cidade de São Paulo, aposentados e pensionistas. Para obter a isenção, é necessário fazer requerimento na subprefeitura.
Os requisitos para a isenção são que o pensionista não tenha outro imóvel no município, use-o como moradia e não tenha rendimento superior a três salários mínimos.

Fontes: Secretaria de Finanças da cidade de São Paulo.

Dicas de compra e venda de imóveis - Gastos após a compra

Ao comprar um imóvel, é preciso contabilizar também as despesas com ITBI (Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis), escritura e registro do imóvel em cartório. Para isso, deve-se reservar quantia equivalente a 5% do valor do bem.

O que é ITBI?

Imposto cobrado pelo município a cada transação em que há a mudança de posse ou de direito sobre um bem imóvel. É cobrado no momento em que a escritura é emitida no cartório.
A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem. Em negociações pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação) ou de interesse social, a alíquota é composta por 0,5% do valor do bem (até limite de R$ 42,8 mil) mais 2% sobre o valor restante. Em negócios fora do SFH, a taxa é de 2% sobre o valor do bem.

Existe isenção de ITBI?

Não, mas há casos em que o imposto de transmissão é outro. Para heranças ou doações paga-se ITCMD (Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos), que é de 4% sobre o valor venal do imóvel.

Quanto custa a escritura?

Varia conforme o valor declarado do imóvel. Confira aqui a tabela usada pelos Tabelionatos de Notas para emitir esse documento.
É importante verificar se vagas na garagem, no caso de apartamentos, têm escritura própria, pois ela também terá de ser feita.
A escritura de um imóvel de R$ 200 mil, por exemplo, custa R$ 2.363 valor aplicado a bens que valem de R$ 174,5 mil a R$ 349 mil.
Paga-se também para registrar a escritura no cartório de imóveis da região. Confira aqui os valores válidos em São Paulo. Para o mesmo imóvel de R$ 200 mil, ela custaria R$ 1.448 valor aplicado a bens que valem de R$ 174,5 mil até R$ 349 mil.
Por fim, paga-se também pela certidão de ônus do imóvel, que custa R$ 33,34 nos cartórios paulistas (confira as tabelas aqui).

Fontes: advogados, Anoreg-SP (Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo) e Rossi.

Dicas de compra e venda de imóveis - Como registrar o imóvel

O que é escritura?

Documento definitivo que garante a posse do imóvel. Só é registrada após a quitação completa do pagamento pelo imóvel.

Como registro escritura após compra de usado à vista?

Basta ir a um cartório de notas e fazer a transmissão da posse do bem. Nessa transação pagam-se impostos e despesas cartoriais que custam aproximadamente 4% do valor do bem.

Como registro um imóvel financiado?

Quando o comprador financia o imóvel, deve registrar na matrícula do bem a transação e a alienação de parte do imóvel como garantia. Ele só poderá registrar o bem em seu nome depois de quitar a dívida.
Nesse caso, pode-se questionar o pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) ao fazer esse registro da matrícula. Teoricamente, esse imposto só deve ser pago ao passar a escritura para o nome do comprador. Existe precedente judicial para questionar o pagamento.

Como registro imóvel comprado na planta?

O processo depende do agente financiador. Quem financia com banco deve registrar na matrícula do bem a transação e a alienação de parte do imóvel como garantia. Quem financia com a construtora só pode passar o bem para seu nome após quitar a dívida.
A escritura de um imóvel novo só pode ser registrada depois de ele estar pronto, ter Habite-se averbado e especificação do condomínio registrada em cartório.
A construtora em geral só passa a escritura para o nome do comprador. Se nesse meio tempo o imóvel já foi repassado para um terceiro, deverá ser feita nova escritura, com novo pagamento de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imobiliários).

Fontes: Anoreg-SP (Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo), Rossi e advogados.

Dicas de compra e venda de imóveis - Como usar o FGTS

O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é usado para dar entrada ou amortizar parte da dívida na aquisição. Seus recursos vêm de depósitos feitos pelas empresas, equivalentes a 8% do salário de cada funcionário. Saiba mais aqui.
O objetivo é viabilizar a compra do primeiro imóvel residencial na cidade (ou região metropolitana) em que trabalha e que custe até R$ 500 mil. Também pode ser usado por quem já comprou um bem usando o FGTS, desde que ele já tenha sido vendido (leia abaixo). Outra condição é não ter outro bem sendo financiado pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Quem pode sacar o FGTS?

Quem contribuiu com o fundo por mais de três anos e não tenha realizado saque nos dois anos anteriores. Há exceções, como no caso de portadores de câncer.

Para que ele pode ser usado?

  • Compra à vista de um imóvel;
  • Lance em consórcio imobiliário;
  • Pagamento de prestações em atraso;
  • Amortização extraordinária de saldo devedor de financiamento;
  • Liquidação antecipada de saldo devedor de financiamento;
  • Pagamento de parte das parcelas mensais do financiamento.

Que documentos são exigidos para efetuar o saque?

Eles variam conforme o banco que financiará a compra do imóvel. Geralmente são os seguintes:
  • Extrato atualizado da conta vinculada (que considera os períodos trabalhados em diferentes empresas) para comprovar no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social;
  • Declaração do sindicato da categoria profissional (para trabalhador autônomo);
  • Comprovante de endereço do local de trabalho;
  • Para aquisição fora do município onde trabalha, o requerente deve levar comprovante de residência há pelo menos um ano;
  • Cópia da última declaração do Imposto de Renda e recibo de entrega à Receita Federal ou Declaração Anual de Isento;
  • Matrícula atualizada do imóvel;
  • IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) dos últimos três anos.

Posso usar o fundo para pagar prestações no Sistema Financeiro de Habitação?

Sim, mas não integralmente. O FGTS pode abater até 80% do valor da prestação por no máximo 12 meses.

Quem pode realizar operações de compra e venda com o FGTS?

Qualquer banco que opere no SFH.

A taxa para liberação do FGTS na compra sem financiamento varia de banco para banco?

Sim. Ela é cobrada só no primeiro saque e seu valor depende dos custos de cada um, limitado a R$ 800 ou R$ 1.600 (de acordo com o preço do imóvel).

Posso quitar um financiamento com o FGTS?

Sim, desde que ele tenha sido feito pelo SFH.

Posso usar o fundo para pagar o consórcio?

Só se já houver sido contemplado com a carta de crédito.

Posso usar FGTS se tiver outro imóvel que não foi financiado com a ajuda do fundo?

Não. O objetivo do recurso é viabilizar a primeira moradia. A exceção é o mutuário que trabalha em dois Estados simultaneamente; nesse caso, ele pode adquirir um imóvel perto do serviço se houver quitado o financiamento da primeira propriedade.

É possível comprar imóvel de alguém que usou o fundo?

Só se houver um período mínimo de três anos entre as aquisições.

Usei o FGTS para comprar um imóvel, mas não sou mais proprietário. Posso usar o fundo novamente?

Sim, desde que a venda tenha sido registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

Posso adquirir um imóvel usando o FGTS e vendê-lo em seguida?

Sim. No entanto, se for provado que a aquisição do imóvel foi feita para comercialização, o proprietário será acusado de fraude por uso indevido do fundo.

Posso usar o FGTS para comprar imóvel em outra cidade?

Para usar o recurso em imóvel em uma cidade que não seja a de sua principal ocupação é preciso comprovar que mora lá há mais de um ano, por meio de documentos como conta de energia elétrica ou de água.

Posso utilizar o FGTS para reformar minha casa?

Não. Ele só pode ser utilizado para construção. Há poucas exceções em que o uso do fundo foi autorizado por decisão judicial.

Posso usar o fundo em caso de incêndio ou enchente?

A legislação prevê a possibilidade de saque do FGTS em casos de calamidade pública e estado de emergência decretados pelo governo municipal ou estadual e reconhecidos pelo governo federal. O valor está limitado a R$ 4.650 e não precisa ser utilizado na compra de outro imóvel.

Herdei um imóvel. Posso adquirir outro usando o fundo?

Só se estiver dividido entre os parentes e menos de 40% dele ficar em seu nome.

Posso usar meu fundo para comprar um imóvel para meu filho?

Não. A retirada deve ser feita apenas para o comprador e seu cônjuge; o imóvel só poderá ser comprado no nome do parceiro se o casamento for em comunhão total de bens.

Divorciei-me e o imóvel ficou com meu ex-cônjuge. Posso usar o fundo para adquirir outro?

Sim, desde que seja provado que o bem ficou no nome do ex-cônjuge e que você não tem nenhuma parte dele.

O fundo pode ser usado na aquisição por dois ou mais trabalhadores que não sejam parentes?

Sim. A lei não exige relação entre interessados na compra em sociedade. Um casal, irmãos ou mesmo amigos podem reunir os fundos na compra de um mesmo imóvel.

Fonte: Caixa Econômica Federal

Dicas de compra e venda de imóveis - Consórcio

Alternativa para quem não tem pressa para comprar imóvel, o consórcio é a reunião de um grupo de pessoas ou empresas para formar poupança comum destinada à compra de bens para os cotistas.
A vantagem da modalidade são as taxas de correção menores do que as do financiamento, mesmo pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação). O ponto fraco é que não há previsão de quando o cotista poderá sacar sua parte para a compra de seu imóvel.
Consulte a legislação sobre consórcios aqui.

Quanto vale a carta de crédito?

Todo mês, a administradora do consórcio contempla cotistas com uma carta de crédito com valores de R$ 20 mil a R$ 300 mil, conforme o valor contratado.

Quem recebe a carta de crédito?

Ela é distribuída por sorteio ou lance. O número de contemplados depende do acordado em contrato e da saúde financeira do grupo: se houver muitos inadimplentes, o número poderá ser reduzido.
O cotista sorteado recebe a carta de crédito e segue pagando as parcelas mensais nesse período, o imóvel comprado segue hipotecado como garantia da administradora. As condições para a participação dos cotistas no sorteio são especificadas em contrato.
Para adiantar a carta de crédito, pode-se dar um lance de, no mínimo, 20% do valor do saldo devedor (as regras são diferentes apenas no último ano do grupo), usando também o FGTS. O maior lance leva a carta de crédito, e o valor é abatido de seu saldo devedor.
Como a aquisição do bem será feita pela administradora do consórcio e ficará em seu nome como garantia até o fim do pagamento das cotas, cabe a ela analisar a documentação e aceitar ou rejeitar o imóvel.

Como é o contrato de consórcio?

O contrato deve indicar o valor da carta de crédito, o prazo de duração do grupo, o percentual das contribuições, despesas que serão cobradas dos cotistas, os tipos de seguro exigidos como o de vida e as garantias que deverão ser fornecidas quando o cotista for contemplado, a hipoteca do bem, por exemplo.
Também devem estar previstas as modalidades de contemplação e a forma de antecipação de pagamento de prestações. Na assinatura do contrato, poderá ser cobrada uma taxa de adesão, que é um adiantamento de parte da taxa de administração do grupo. Caso o grupo não seja fechado por não haver números suficientes de cotistas, esse valor deve ser devolvido.

O que devo pesquisar antes de assinar contrato?

Pesquisar as administradoras do mercado, as taxas de administração, a idoneidade da empresa e sua saúde financeira. A Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio) pode ser uma fonte para informações sobre suas associadas e para tirar dúvidas em relação aos contratos.

Como são reajustadas as parcelas?

Diferentemente do financiamento em banco, o consórcio não vincula as taxas de juros ao saldo devedor, e sim ao valor total da carta de crédito. Se houver aumento do índice indexador, ele agirá sobre o valor total, e o negócio será menos interessante do que um financiamento.
Os indexadores geralmente usados são o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Posso usar a carta de crédito para quitar um financiamento?

Sim, desde que esteja de acordo com as condições de contrato. Também existe a possibilidade de solicitar o crédito em dinheiro 180 dias após a contemplação. Para isso, o consorciado deve pagar integralmente o saldo devedor à administradora.

O que acontece se eu não pagar as parcelas?

Parcelas pagas em atraso são acrescidas de multa de 2% e juros de 1% ao mês. Se o cotista ainda não foi contemplado, a administradora costuma dar três meses para regularização do pagamento.
Se o cotista não quitar as parcelas em atraso nesse período, é excluído do grupo, continua participando dos sorteios e, quando for contemplado, receberá de volta o dinheiro aplicado.
Se o consorciado inadimplente já tiver sido contemplado, seu bem será levado a leilão para a quitação da dívida.

Fontes: Bradesco, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios)

Dicas de compra e venda de imóveis - Crédito bancário

Antes de financiar a compra, defina quanto dinheiro está disponível para entrada, somando poupança, aplicações e o saldo de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Quanto posso gastar com parcelas?

Economistas aconselham comprometer no máximo 30% da renda mensal líquida com financiamento imobiliário. Essa regra vale para quem pretende financiar a compra de outros bens (como um carro) e não tem reservas financeiras para imprevistos nem controle rígido do orçamento familiar.
Comprometer mais do que esses 30% só é aconselhável a quem tem recursos (como aplicações e FGTS) para quitar parcelas intermediárias, reservas financeiras para emergências e controla o orçamento a médio e longo prazo.

Quais são os sistemas de financiamento?

SFH (Sistema Financeiro da Habitação) ou SFI (Sistema Financeiro Imobiliário).
O SFH permite o uso de saldo do FGTS, mas limita o valor do imóvel residencial a ser comprado a R$ 500 mil. É possível obter financiamento de até 100%, conforme o rendimento mensal e o valor do imóvel. As taxas de juros não podem ser maiores do que 12% + TR (Taxa Referencial) ao ano para parcelas pós-fixadas e do que 13% + TR ao ano para parcelas pré-fixadas. São comuns taxas próximas de 9% anuais, acrescidos de TR.
O SFI é mais flexível: financia imóveis residenciais e comerciais, e o valor máximo do bem e a porcentagem que pode ser financiada variam de banco para banco. A taxa de juros, porém, chega a 14%.

O que define o valor das parcelas?

Os sistemas de amortização: SAC (Sistema de Amortização Constante) e Tabela Price, também chamada de sistema francês.
No SAC, o valor inicial das parcelas é maior, mas diminui ao longo do tempo. As parcelas são corrigidas pela TR.
Na Tabela Price, o valor das parcelas é sempre igual (em geral menor do que o do SAC), corrigido apenas em caso de inflação.

Como são definidas as taxas de juros?

A taxa pré-fixada, estabelecida antes de fechar contrato, não varia. Ela costuma ser maior, para pagar o risco de o aumento da inflação ficar acima da taxa contratada.
A taxa pós-fixada é alterada mês a mês, conforme a TR. Enquanto a TR for baixa, é a melhor alternativa, mas é desvantajosa em cenários de inflação em alta.

Fontes: Consultores financeiros e Abecip

Dicas de compra e venda de imóveis - Como avaliar um usado

Como avaliar a região?

Para fazer uma boa avaliação, é essencial visitar o imóvel várias vezes, em horários diferentes, a fim de saber como é o cotidiano. Comércio local valoriza o imóvel, desde que não na mesma rua, pois pode causar trânsito e barulho, fatores de depreciação.
Parque, clube ou shopping próximos podem valorizar o bem, desde que não atrapalhem a mobilidade do morador. Transporte público, escolas e universidades são outros pontos de destaque.
Apartamentos nos primeiros andares são menos valorizados, enquanto as últimas unidades ganham em preço graças à redução do barulho da rua e à boa vista.

Como avaliar o imóvel?

É importante realizar uma vistoria técnica para saber o que pode causar problemas e se será preciso fazer reformas e, assim, pedir desconto no preço.
O mais adequado é contratar um perito para fazer o laudo sobre o bem, ponderando que pontos são de difícil reparo e quais são facilmente resolvidos. Ele cobra, em média, R$ 2.000 (imóvel residencial de 100 m2). No site do Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia) há contatos de profissionais associados.
Essa vistoria técnica pode ser uma condição para fechar contrato. Para isso, deve ser prevista no compromisso de compra e venda. Assim, o negócio poderá ser desfeito, sem prejuízo do comprador, se a vistoria apontar problemas.

De olho na estrutura

Verifique se o imóvel tem trincas, se há sinais de afundamento das paredes ou no piso, que podem ser problemas subterrâneos de canalização, estrutura frágil ou fragilizada pela obra de um vizinho.
É preciso olhar se há ferragens aparentes ou descolamento de concreto, o que pode ser sinal de infiltração ou de má qualidade da obra.

Telhado firme

Madeira apodrecida no telhado ou cupim podem levar a um gasto de R$ 20 mil a R$ 30 mil para refazê-lo. Telhas soltas ou calhas entupidas são problemas menores, mas chamam atenção para infiltração na laje.

Elétrica em ordem

Cheque o estado de tomadas, interruptores e quadros de distribuição e se houve alteração na instalação e como foi feita.
Em um imóvel com mais de 20 anos provavelmente será necessário redimensionar o sistema elétrico para comportar a demanda de energia de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos. É uma reforma simples.

Sem vazamentos

Em banheiros, cozinha e área de serviço, procure sinais de vazamento. Abra todas as torneiras: água amarelada é sinal de ferrugem nas tubulações. Verifique também a vazão da água.
Em apartamentos, peça para ver o imóvel de baixo para saber se há indício de infiltração. Cheque na fachada se há marcas decorrentes de vazamento.
Converse com o síndico e cheque atas de assembleia do condomínio, pois problemas com a tubulação do prédio podem estar relatados ali.

Esquadrias novas

Caixilhos enferrujados, com cupim, empenados ou apodrecidos devem ser trocados. Além de serem caros, em prédios é preciso encontrar janelas no padrão da fachada.

Paredes e revestimentos

O básico é olhar se não existem trincas, rachaduras e manchas nas paredes. Problemas podem ser escondidos sob a pintura, e só um profissional poderá detectar uma grande infiltração, por exemplo.
Azulejos e pisos cerâmicos devem estar firmes e não produzir barulho oco, que pode ser sinal de que em breve descolarão da parede. A solução pode ser simples, como a troca de um azulejo, ou exigir substituição de todo o revestimento de um cômodo.
Em piso de madeira, verifique se há pó na madeira, que pode ser indício de cupins, o que exige descupinização e troca do piso.

Áreas externas

Na garagem e nas áreas comuns de um prédio, cheque se há rachaduras, trincas ou infiltrações. Reformas serão cobradas no futuro como fundo de obra.

Peça a planta

Veja se a planta aprovada na prefeitura confere com o imóvel vistoriado. Exija também a planta hidráulica e a elétrica, para saber onde mexer na reforma.

Fontes: Citti Assessoria Imobiliária, Ibape-SP (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo), Itambé Administradora e Lello Imóveis.

Dicas de compra e venda de imóveis - Compra na planta

Imóvel na planta é mais barato?

Um imóvel comprado na planta geralmente custa de 30% a 40% menos do que um de perfil semelhante na mesma região.

Como são os pagamentos?

Quem compra imóvel na planta começa a financiá-lo com a construtora ou com a incorporadora. Essas empresas têm parceria com bancos para aprovar o crédito futuro (após entrega das chaves). Essa primeira fase dura de 2 a 3 anos, durante os quais o comprador paga à empresa para que ela financie a construção.
Durante a construção não há cobrança de juros sobre as parcelas, pois o produto ainda não foi entregue. O índice de correção anual de parcelas, valor das chaves e saldo devedor pode ser o INCC (Índice Nacional de Custos da Construção) ou o CUB (Custos Unitários Básicos de Construção).
Dois meses antes da expedição do Habite-se (autorização emitida pela prefeitura para a ocupação do imóvel), a construtora deve entregar ao comprador um processo que deverá ser analisado por uma instituição financeira, a quem repassará o financiamento.
Nesses 60 dias, o comprador deve conseguir aprovação do crédito em algum banco. O novo financiamento só sai depois que o Habite-se for averbado e for feita a especificação de condomínio no Cartório de Registro de Imóveis.
Algumas construtoras oferecem a possibilidade de continuar o financiamento no pós-chaves e mantêm o imóvel em nome da empresa como garantia. Após a entrega das chaves, porém, trocam o indexador geralmente pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) mais 1% mensais, mas a incidência de juros não pode ser retroativa, incide apenas sobre o saldo devedor.
A cobrança de juros sobre o valor total, conhecida como “juros no pé”, é ilegal.

Quanto pago para pegar as chaves?

É importante prestar atenção no valor que a construtora pede para entregar as chaves, que chega a ultrapassar 15% do preço total do imóvel. Se na hora da entrega das chaves o mutuário não tiver essa quantia, poderá perder o negócio.

E se eu não conseguir pagar as parcelas?

Se o comprador tiver dificuldades para pagar as parcelas, poderá rescindir o contrato antes de pegar as chaves e receber até 90% do valor pago. As regras para devolução são descritas no contrato. Outra possibilidade é negociar com a construtora a troca por outro imóvel da empresa, de menor valor.

Antes de comprar, como saber se há queixas contra a construtora?

Busque informações sobre a construtora e a incorporadora em órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP, a Proteste, o Ibedec e o Reclame Aqui para saber se há reclamações e quais foram as providências tomadas.

O que devo checar sobre o imóvel?

  • Observe na planta e na maquete a exata localização da unidade, se é de frente, de fundos, se incide luz;
  • Verifique no Cartório de Registro de Imóveis se existe o registro da incorporação do empreendimento, ele mostra se o imóvel está hipotecado, por exemplo;
  • Contate a subprefeitura e veja se a planta do imóvel foi aprovada e se os dados correspondem ao que foi oferecido;
  • Cheque atenciosamente o memorial descritivo, identifique a marca e a qualidade dos materiais e equipamentos.

O que devo checar antes de assinar contrato?

  • Peça para um advogado analisar as condições propostas no documento;
  • Confira a data de previsão de entrega, que muitas vezes começa a ser contada a partir do registro da matrícula;
  • Alguns contratos preveem que a entrega da obra pode atrasar até 180 dias sem a empresa precisar justificar o atraso ou pagar multa;
  • Exija que o contrato preveja multa à construtora por atraso na entrega da obra. Em geral, a taxa fica entre 0,5% e 1% do valor do imóvel por mês;
  • Cobre da construtora o número da matrícula do bem. Com ele, é possível consultar a documentação do imóvel na prefeitura e saber se o Habite-se já foi liberado;
  • Verifique o índice de reajuste das parcelas durante a obra e após a entrega das chaves e se há previsão sobre o que acontece com as mensalidades em caso de atraso na entrega;
  • Peça para incluir no contrato uma cláusula rescisória com completa devolução dos valores pagos, devidamente corrigidos, se a obra não for entregue na data combinada sem justificativa cabível, como um grande período de chuvas;
  • Cheque se existe o seguro imobiliário, que garante a entrega do imóvel no prazo e nas condições acertadas. O seguro deve ser feito em uma seguradora renomada e sem ligação com o grupo econômico dono da construtora ou da incorporadora;

O que devo checar durante a construção?

Verifique o cronograma da obra e acompanhe seu andamento. Visite o terreno e converse com pessoas envolvidas na obra, como operários e engenheiros.

O que fazer se a entrega atrasar?

  • Exija da construtora definição de nova data para a entrega;
  • Após 180 dias de atraso considerado extensão normal do prazo, entre em contato com a construtora para negociar a entrega e o pagamento de multas;
  • Reúna provas de todos os gastos feitos devido ao atraso, como comprovante de pagamento de aluguel ou expiração do prazo de montagem de móveis;
  • Se não obtiver resposta da empresa, procure um órgão de defesa do consumidor ou apoio jurídico. O Procon-SP dá dez dias para a construtora responder ao comprador;
  • Após o período de construção e possível carência prevista em contrato, o consumidor pode pleitear a rescisão do contrato com devolução completa do valor pago reajustado pelo período de pagamento;
Fontes: advogados Emanuela Leme, Marcelo Manhães e Daphnis Citti Lauro, Cyrela, Gafisa, Lopes Imobiliária e Rossi.

Conservação de árvores é obrigação do condomínio

 Fonte: Folha de SP
CARLOS ARTHUR FRANÇA
DE SÃO PAULO

Um bosque no fundo do prédio foi um dos fatores que levou o técnico em eletrônica Ivis Ricciardi, 47, a comprar seu imóvel em Santana (zona norte de São Paulo).

Síndico do condomínio entregue há uma semana, ele deverá dedicar cuidados extras à área verde do terreno, pois isso faz parte do termo de compromisso ambiental firmado entre a incorporadora e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.


Para estacionar, carros driblam árvores protegidas por lei municipal em condomínio na Casa Verde, na zona norte de SP





Para isso, terá de contratar consultoria especializada e submeter qualquer mudança, como poda e manejo, à autorização da prefeitura, sob risco de multa.
Condomínios com área de preservação ambiental ou fruto de termo de compensação ambiental são cada vez mais comuns em São Paulo.
Com pouco espaço para lançamentos, o mercado mira terrenos com vegetação remanescente para construir mediante esses acordos, mas o comprador de uma unidade nem sempre sabe que será legalmente responsável pela conservação da área verde.

sábado, 24 de setembro de 2011

Novas Instalações

A partir de outubro, a Imobiliária Urbana em Presidente Prudente estará em novo endereço: Avenida Coronel Marcondes, 3364 (ao lado do Posto Maxim´s).

O site também ganhará uma nova cara, muito mais completo para você.

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VENTOS DE 112 KM/H GERAM ESTRAGOS, VIRAM EMBARCAÇÕES E 1 DESAPARECE


Rajadas de ventos de até 112 quilômetros por hora (km/h) causaram estragos no início da tarde de ontem, em alguns municípios da região, com maior intensidade em Presidente Prudente. Por conta da velocidade do vendaval, houve um grande levantamento de poeira nas proximidades do Aeroporto Estadual de Prudente, que restringiu a visibilidade no local a mil metros. O call center (serviço de atendimento) da Caiuá Distribuição de Energia S.A. recebeu das 12h às 14h, 2.200 ligações de clientes que reclamavam sobre a situação. O número é dez vezes maior que em dias normais. A intensidade dos ventos foi tão forte que no Jardim Santa Mônica, o telhado de uma residência foi arremessado na rede de alta tensão. Árvores caíram sobre carro, residência e atingiram um motociclista nas proximidades do 18º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), que teve fratura exposta. Os ventos também influenciaram no fluxo do Rio Paraná, em Presidente Epitácio, onde quatro barcos viraram por conta das fortes ondas. Dez pessoas foram resgatadas com vida e uma pessoa estava desaparecida até 19h30 de ontem.
De acordo com o Setor de Comunicação Social do 14º Grupamento de Bombeiros, foram pelo menos 23 ocorrências na região por reflexos da ventania. Entre os casos está o de uma árvore que caiu sobre um carro da marca Passat ano 1982, que estava estacionado na frente de casa, no Parque Furquim. “Já havíamos solicitado o corte da árvore, mas o corte foi negado e fomos informados que a planta estava em boas condições”, relata a irmã do proprietário do veículo, Marlene Ferreira, 59 anos. Segundo ela, com a pancada, o capô e a frente do automóvel foram totalmente danificados. Uma árvore também caiu no prolongamento da Avenida Joaquim Constantino, alça que dá acesso à Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425).

Prefeitura lista 1.053 imóveis sem uso em SP


Donos de 1.053 imóveis e terrenos da capital paulista precisam comprovar à Prefeitura em 60 dias, a partir de hoje, o uso da propriedade. São as primeiras habitações enquadradas no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo, lei municipal que prevê desapropriação de um imóvel que permanecer ocioso por mais de cinco anos, após a primeira notificação do governo.

O objetivo declarado da gestão do prefeito Gilberto Kassab (sem partido) é forçar casas e apartamentos abandonados a voltar a ter função social. A lista com os endereços dos terrenos, obtida com exclusividade pelo Estado, será publicada hoje no Diário Oficial da Cidade junto com decreto do prefeito.

Para se ter uma ideia do tamanho da área ociosa já identificada pela Prefeitura, todos os imóveis juntos somam mais de 3 milhões de metros quadrados - o equivalente ao dobro da área do Parque do Ibirapuera.

Os primeiros terrenos estão na área da operação urbana da região central ou nas zonas de interesse social em outras regiões, onde deveriam ser construídas habitações destinadas a famílias que ganham até cinco salários mínimos por mês (ou R$ 2.725). A maior parte das primeiras notificações diz respeito a lotes abandonados ou galpões e prédios vazios localizados em áreas reservadas pelo Plano Diretor para habitações de população de baixa renda.

Autor do projeto que criou o IPTU progressivo, o presidente da Câmara Municipal, José Police Neto (sem partido), considera que "a cidade fica mais justa a partir de amanhã (hoje)". A proposta foi aprovada no Legislativo no ano passado.

Bairros. A subprefeitura que lidera a primeira leva de imóveis é a do Ipiranga, na zona sul, com 204 terrenos. Lá fica a maior favela da cidade, Heliópolis, símbolo dos problemas habitacionais que a cidade enfrenta. Ali a administração municipal detectou sete quarteirões ocupados por cerca de 150 lotes vazios, em uma área de interesse social.

Na Subprefeitura da Sé, no centro, a segunda com mais notificações (181), a maior parte dos imóveis é formada por apartamentos sem uso ou prédios abandonados em diversos locais.

Outras regiões com grande número de notificações são o Jabaquara (137), na zona sul; a Mooca (89) e Itaquera (69), ambas na zona leste. Subprefeituras em áreas mais valorizadas da capital, como Lapa e Butantã, na zona oeste, tiveram menos de dez terrenos listados. Pinheiros, que engloba bairros nobres da zona oeste como Jardins e Vila Madalena, não teve imóvel mencionado na primeira leva.

Essa primeira lista é preliminar - outros terrenos e imóveis vazios poderão ser acrescentados. A legislação prevê que, caso o proprietário não comprove a utilização do local, o IPTU poderá dobrar de ano em ano - durante cinco anos -, até chegar ao teto de 15% do valor do imóvel. Depois disso, poderá ser desapropriado para habitação popular.

Déficit. Os 1.053 imóveis detectados pela Prefeitura são uma pequena parte do que a administração estima do conjunto de imóveis ociosos da capital. Em novembro de 2010, 122 mil construções foram identificadas em áreas de interesse social. O número de imóveis vazios durante o Censo Demográfico do ano passado também é bem maior - foram 290 mil domicílios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se as casas e os apartamentos fossem transformados em habitações, o déficit habitacional da capital seria atendido, com sobra. Segundo a Secretaria Municipal de Habitação, há cerca de 130 mil famílias sem ter onde morar. Esse número, porém, não leva em conta as 800 mil pessoas que vivem em moradias irregulares e precárias, como favelas, cortiços e áreas de risco.

O Plano Municipal de Habitação prevê a necessidade de 740 mil novas moradias até 2024 para zerar esse déficit. Hoje, o ritmo de investimentos é de R$ 1,5 bilhão por ano - o que só permitiria zerar o déficit em 2048. 

Área nobre de Ribeirão Preto tem abastecimento precário de água

 Fonte: Folha

Cerca de 10 mil moradores da zona sul de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), área nobre da cidade, estão há três dias com abastecimento precário de água, dependendo inclusive do suporte de caminhões-pipas. Os condomínios fechados da região são os mais atingidos.
E o problema ainda deve persistir nesta semana, quando o Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) prevê consertar o filtro de um poço, que precisou ser desativado.
A falha ocorreu na tarde da última quinta-feira com o filtro do poço Aroeira, na região do Recreio das Acácias. Segundo o Daerp, o fornecimento ocorre de forma ªprecáriaº com a ajuda de poços da City Ribeirão e Jardim Botânico.
O superintendente do departamento, Joaquim Inácio da Costa Neto, afirmou que cinco caminhões pipas com capacidade de seis a 12 mil litros também estão transportando água para os usuários da zona sul que solicitam o atendimento.
Ele disse que o problema deve ser solucionado durante a próxima semana, mas não soube informar o dia em que o abastecimento voltará ao normal na região. Os pedidos de água do caminhão pipa podem ser feitos pelo telefone 0800-7719792.